
elebrado em todo o mundo, o Dia Internacional da Mulher é uma data importante para marcar as conquistas das mulheres e discutir o que ainda deve ser feito pelos direitos femininos e a igualdade de gênero.
Com mais de 100 anos de história, o movimento segue relevante atualmente e conta com manifestações ao redor do planeta. A seguir, entenda o que é essa data e por que lembrá-la ainda é relevante para a construção de uma sociedade mais justa.
O que é o Dia Internacional da Mulher?
O Dia Internacional da Mulher é a data em que se promove, se comemora e se discute o papel das mulheres na sociedade. O dia 8 de março foi reconhecido oficialmente pela Organização das Nações Unidas em 1977, quando passou a fazer parte do calendário global da instituição.
Embora só tenha se tornado uma data oficial nos anos 70, o Dia da Mulher é mais antigo e sua história começou no início do século XX.
Como surgiu o Dia Internacional da Mulher?
Os movimentos operários e sufragistas (formado por mulheres em diferentes países que exigiam, entre outras demandas, o voto feminino) do final do século XIX e início do século XX foram fundamentais para a criação do Dia Internacional da Mulher. Naquele período, havia uma grande insatisfação com a desigualdade de direitos das mulheres.
Essa insatisfação ganhou as ruas em 1908, quando 15.000 trabalhadoras participaram de uma passeata em Nova York, nos Estados Unidos, exigindo jornadas menores, salários maiores e direito ao voto. No ano seguinte, em 1909, o Partido Socialista dos Estados Unidos instituiu o Dia Nacional da Mulher.
Em 1910, Clara Zetkin, ativista dos direitos femininos, conseguiu com que a celebração se tornasse anual e adotada por diferentes países, como Áustria, Alemanha, Dinamarca e Suíça. Mais de 1 milhão de pessoas – entre homens e mulheres – participaram das manifestações naquele ano mundialmente. No ano seguinte, em 1911, um fato aumentou ainda mais atenção mundial para as condições de vida das mulheres: o incêndio da fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York, que matou mais de 120 trabalhadoras, a maioria delas imigrantes judias e italianas. A luta por um trabalho mais digno se tornou, então, uma das grandes bandeiras do Dia Internacional da Mulher dos anos posteriores.
Por que o dia 8 de março foi escolhido?
Não existia um dia específico quando a celebração se internacionalizou. Mas, em 1917, houve um acontecimento que fez com que 8 de março se tornasse uma data histórica para os direitos femininos.
Foi nessa data, em 1917, que operárias russas iniciaram uma greve com o lema “pão e paz”. A paralização era uma revolta contra a Primeira Guerra Mundial, o racionamento de comida e a falta de direitos femininos. As consequências da greve de sete dias foram importantes: o czar Nicolau II foi obrigado a renunciar e as mulheres ganharam direito ao voto. Assim, 8 de março foi institucionalizado como o Dia Internacional da Mulher.
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Diversidade, Equidade e Inclusão: temas para prestar atenção
Qual é o tema do Dia da Mulher de 2025?
A cada ano, a ONU determina um assunto que deverá ser debatido para discutir e melhorar a condição das mulheres no mundo. Em 2025, o tema é “Para TODAS as mulheres e meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento.”
Segundo a Organização das Nações Unidas, a temática é uma oportunidade para o desenvolvimento de ações que aumentem a igualdade de direitos, ampliem o poder feminino na sociedade e ajudem as futuras gerações de mulheres a serem protagonistas.
Por que a data é importante?
Embora os direitos femininos tenham aumentado desde o início do século passado, ainda é necessário discutir o papel das mulheres na sociedade e seguir com ações que impulsionem a igualdade de gênero. Mesmo com os avanços já alcançados, ainda há grandes desafios que a sociedade precisa resolver.
Na temática da segurança, por exemplo, a Organização Mundial da Saúde estima que, mundialmente, 30% das mulheres sofreram com violência cometida por seus parceiros. Já na economia, um estudo divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em 2024 revela que serão necessários 134 anos para que mulheres e homens atinjam mundialmente a paridade no mercado de trabalho.
O que podemos fazer pelos direitos das mulheres?
Há diferentes maneiras para promover a igualdade e os direitos das mulheres.
Governos têm o papel criar iniciativas públicas que garantam a segurança e a saúde das mulheres, por exemplo, como o combate à violência doméstica e sexual e o acesso aos cuidados médicos durante a gestação.
Já as empresas podem se comprometer com ações para aumentar a presença feminina em seus quadros e estimular o aumento do número de mulheres em cargos de liderança, por meio de desenvolvimento e aceleração de carreira. Um exemplo é a Suzano que, em seu compromisso para promover a diversidade, equidade e inclusão, estabeleceu o objetivo de que 30% de sua liderança (em cargos de gerentes funcionais e acima) seja formada por mulheres até 2025.
Saiba mais sobre os Compromissos da Suzano
As pessoas também devem fazer a sua parte. No dia a dia, ensinar as crianças que não existem distinções entre brincadeiras e que meninos e meninas podem escolher quaisquer profissões é uma maneira de estimular a igualdade.
Além disso, dividir igualitariamente os cuidados com a casa e a família entre homens e mulheres é uma atitude fundamental para mais qualidade de vida feminina já que, mundialmente, as mulheres trabalham o triplo de horas em comparação com os homens devido ao trabalho doméstico, segundo dados divulgados pelo Fórum Econômico Mundial.
Histórias inspiradoras de profissionais
A Suzano, companhia produtora celulose, papel e outros produtos de fonte renovável, tem buscado formas de ampliar a presença de mulheres em seu quadro de colaboradores e na liderança. E a empresa já apresenta bons resultados: nos últimos cinco anos, a presença de mulheres na alta liderança (gerência funcional e acima) cresceu dez vezes, passando de 15 para 150 líderes. A empresa acredita que cultivar a diversidade nos fortalece e que isso passa por criar um ambiente no qual as mulheres possam alcançar seu maior potencial, independentemente da fase de carreira e de vida em que se encontram.
A seguir, você vai conhecer histórias de colaboradoras da Suzano que contam quais são seus desafios e realizações.
De estagiária à líder
Jaqueline Aparecida da Silva Palma começou a trabalhar como estagiária na unidade de Suzano (SP) em um momento bastante desafiador: a pandemia de covid-19. “Com o isolamento e o trabalho remoto, tive que redobrar meu comprometimento e elevar minha curiosidade para garantir que, mesmo longe, pudesse aprender com a equipe”, diz. De lá para cá, ela foi efetivada, participou de mentorias e se tornou líder de operações logísticas. “Não esperava uma evolução tão acelerada, mas isso foi resultado de muito trabalho, dedicação e desenvolvimento, além do apoio de excelentes gestores que tive a oportunidade de conhecer ao longo da minha trajetória”, afirma.
Pioneira em diversas frentes
A engenheira ambiental Andreia Aparecida de Leite Souza é uma pioneira. Com uma trajetória de mais de 20 anos na Suzano, foi a primeira mulher a liderar a área de segurança da unidade de Jacareí (SP) e é, atualmente, a primeira coordenadora mulher da fábrica. “Tive a oportunidade de passar por várias áreas operacionais, o que contribuiu muito para meu crescimento pessoal e profissional. Gosto muito do que faço e tenho orgulho da minha trajetória na empresa”, diz.
Exemplo na liderança
No Mato Grosso do Sul, a engenheira florestal Ester Storck ocupa o cargo de coordenação de uma área crucial para o negócio da Suzano: a colheita de eucalipto, matéria-prima para a fabricação da celulose. E ela é a primeira mulher a exercer essa função na região, o que a anima a abrir o caminho para outras profissionais. “A colheita é um setor desafiador, com operação 24 horas e alta exigência. Mas acredito que, como mulheres, conseguimos trazer um olhar diferenciado, com mais proximidade e cuidado na gestão da equipe", afirma.
Inspiração e incentivo
Na Suzano desde 2023, Anna Clara Gatinho de Lima, analista de Meio Ambiente na unidade de Belém, vê na liderança feminina da Suzano uma grande inspiração para a sua própria trajetória. "Eu tinha a impressão de que a engenharia ainda carregava uma imagem associada ao masculino. Mas, essa percepção mudou quando cheguei à Suzano", afirma. "As duas líderes que tive até agora são mulheres, e, além delas, convivo diariamente com diversas outras mulheres em cargos de liderança. Todas são grandes referências para mim e me inspiram a acreditar que também posso ocupar esses espaços", diz.
Portas abertas para a diversidade
Integrante do time de colheita mecanizada em Nova Viçosa (BA), Cleonice dos Santos Almeida entrou na Suzano por meio de um programa de capacitação voltado a mulheres e pessoas LGBTQIA+. "Após o curso, me tornei trainee numa área dominada pelos homens, que é a operação do Harvester, uma máquina pesada de corte e processamento de eucalipto", conta. "A Suzano mostrou que é inclusiva, e por mais de um ano tive a ajuda de todo o time nesse aprendizado, até me adaptar totalmente a função. Como mulher lésbica, eu me sinto acolhida e respeitada”, completa.
Referência na fábrica
Na fábrica da Suzano em Mucuri (BA), Daiane Rodrigues da Fonseca, operadora de área da planta química, ocupa uma função de grande responsabilidade: o monitoramento do painel de controle de duas linhas de produção. E ela é a primeira mulher a exercer essa tarefa na unidade. "Sinto a responsabilidade de abrir as portas para outras mulheres. Aos poucos, mais mulheres estão chegando e ocupando novas áreas, e ser pioneira é um grande orgulho pra mim”, afirma.
Saiba mais sobre as ações de diversidade da Suzano na página Diversidade, Equidade de Inclusão