Unidade em Ribas do Rio Pardo é um dos maiores projetos privados em curso no Brasil e, quando finalizado, será a maior linha única de produção de celulose do mundo
A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, anuncia a construção de uma nova fábrica com capacidade para produzir 2,3 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano. A unidade será construída no município de Ribas do Rio Pardo, a 100 quilômetros de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, e deve iniciar produção até o final do primeiro trimestre de 2024. O projeto prevê o investimento industrial de R$ 14,7 bilhões, o que representa um dos maiores investimentos privados em curso no Brasil.
A iniciativa foi batizada de “Projeto Cerrado”, em referência à sua localização geográfica em Mato Grosso do Sul, e amplia em aproximadamente 20% a atual capacidade de produção de celulose da Suzano, de 10,9 milhões de toneladas. Além disso, a fábrica em Ribas do Rio Pardo será a unidade mais competitiva da empresa.
“A nova fábrica representa um importante avanço em nossa estratégia de longo prazo. A Suzano já está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas a partir de seus produtos e, como líder global, está comprometida em atender à crescente demanda global por produtos de origem renovável. Este projeto também trará uma relevante contribuição na geração de renda e emprego, bem como na capacidade de captura de carbono advinda da expansão da base florestal”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
Outro ganho a ser proporcionado pela nova unidade para mitigar os efeitos das mudanças climáticas está relacionada ao aumento da oferta de geração de energia renovável no Brasil. A planta terá capacidade para exportar aproximadamente 180 MW médios ao sistema elétrico nacional. A nova unidade caminha para ser a primeira fábrica do setor de papel e celulose no Brasil considerada livre de combustível fóssil, um novo marco da Suzano em ecoeficiência, que evidencia o compromisso com a sociedade e com o planeta.
A efetivação do projeto, que resultará na maior planta de celulose em linha única do mundo, ainda depende de condições precedentes, como o atendimento aos parâmetros estabelecidos na Política Financeira da companhia e as negociações com fornecedores. O Projeto Cerrado terá como principal fonte de recursos a geração de caixa da Suzano, podendo ser complementado com financiamentos, desde que as condições sejam atrativas em termos de custo e prazo.
Durante a construção, o empreendimento deve gerar cerca de 10 mil empregos diretos no pico da obra, além de milhares de empregos indiretos em toda a região. Quando concluída, a nova unidade deve empregar 3 mil pessoas entre colaboradores próprios e terceiros e movimentar toda a cadeia econômica regional.
“Nosso governo preparou Mato Grosso do Sul para diversificar sua economia e se transformar em um novo celeiro de oportunidades de negócios. Temos investido em infraestrutura e, com isso, garantido competitividade às nossas commodities. Nosso programa de incentivos fiscais tem gerado milhares de empregos e atraído mais indústrias, mantendo o ritmo do crescimento econômico uniforme em todo o Estado. O anúncio da Suzano de construção da fábrica em Ribas do Rio Pardo demonstra que estamos no caminho certo, transformando Mato Grosso do Sul em um Estado de oportunidades para todos, com sustentabilidade e qualidade de vida para nossa população”, afirma o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.